
Criado especialmente para os fiéis de São José de Anchieta.
Nessa sala podemos renovar a nossa fé e perceber como é poderosa a intercessão de São José de Anchieta por nós.
O local reúne histórias e objetos deixados por devotos, agradecendo pelas graças alcançadas e milagres recebidos por meio da intercessão do Apóstolo do Brasil.
RESSUCITOU MORTOS
“Ele ressuscitou mortos. Sabe-se de pelo menos seis pessoas revisitadas pelo padre Anchieta embora fugisse disso alegando sempre: ‘Não vim como medico’.
Conta-se que uma menina havia morrido, deixando seus pais desconsolados. O padre Anchieta chega, vai até o seu cadáver e diz-lhe: “Minha filha, tu estás querendo roubar o paraíso facilmente. Volta e luta”. Imediatamente, a menina ressuscita.
Também existe a famosa história do índio Diego, que todos achavam que era batizado, por guardar os mandamentos e dizer-se cristão. Mas, após morrer sem o sacramento, durante o seu enterro, ele se levanta e pede a uma senhora que vela o seu corpo que chame o padre Anchieta, a fim de ser batizado. O apóstolo chega, batiza-o e ele morre novamente.




Relato de Graças

CRIANÇA EM COMA VOLTA AO NORMAL
A família de Maria da Glória Pompermayer é um exemplo de alguém que alcançou uma graça por intercessão do santo. A mãe dela rezou para Anchieta pela cura do neto, em coma por causa de uma meningite, com um ano e três meses de idade. A cura veio depois de uma novena. “Minha mãe pegou uma relíquia do santo, um pedaço de suas vestes, e colocou embaixo do travesseiro do meu sobrinho. No primeiro dia depois da novena, ele saiu do tratamento intensivo”, conta.
“Minha mãe rezava o terço todos os dias, pedindo a canonização do padre Anchieta. Era o desejo dela, para que ficasse como testemunho dos feitos dele em nossa família. Ela faleceu há 19 anos, mas deixou o legado para nós. Ando com a relíquia dele no peito, um pedaço de suas veste, dentro do meu colar. Ele é o meu guia, a minha luz em todas as horas”, afirma Maria da Glória.
CURA DE TUMOR NO CÉREBRO
O historiador Jeferson Mulinari descobriu um tumor no cérebro, em 2011. Os médicos informaram que ele passaria por uma cirurgia complicada, teria poucas chances de sobreviver e, se sobrevivesse, ficaria com graves sequelas. “Quando fui internado, pessoas rezaram por mim e uma delas me mandou uma relíquia do padre Anchieta, água benta e óleo ungido. Passaram o óleo na minha cabeça e pediram pela minha saúde a Anchieta. Sobrevivi e não tive sequelas, minha recuperação foi rápida, voltei a trabalhar, a dirigir, a fazer tudo”, conta.
Como agradecimento, Jeferson decidiu estudar e propagar a história de Anchieta. “Essa experiência aumentou a minha fé. Hoje estudo a história dele e passo adiante os conhecimentos, para torná-lo cada vez mais conhecido”, diz.
CURA DE MALÁRIA SEM REMÉDIOS
No século 17, o jesuíta Francisco Pires curou-se repentinamente de impaludismo (malaria) após beber alguns goles de água onde havia sido mergulhada uma lasca do fêmur de Anchieta.
CURA DE PERNA GANGRENANDO
No século 18, novo milagre: Manoel de Jesus, picado por uma cobra no calcanhar e já com os tendões e, músculos atrofiados, e perna gangrenando, deitou se sobre a lápide do túmulo de Anchieta e de lá levantou-se curado.
A PEDIDO DE UM FILHO DEVOTO, MÃE SAI DO COMA
Uma dessas provas chama se Delminda Magalhães, moradora da cidade de Jundiaí. Por volta de 1950 ela estava em coma, já desenganada pelos médicos. Como seu sofrimento se prolongasse, um de seus filhos foi ate o Pátio do Colégio, onde está uma das relíquias do santo, e pediu a bênção para que ela morresse em paz. Ela não morreu. Levantou-se, curada, na mesma hora.
CURA DE CÂNCER
Maria Célia Borges, também viva e morando em Salvador, em 1970 anos teve câncer nas mamas, sendo submetida a uma operação onde foram extraídos os seios. O câncer, porém, estava tão difundido que não havia cicatrização. O problema se arrastou por meses, sem que os vários médicos pudessem solucioná-lo, até que ela rezou, invocando o padre Anchieta. Quinze dias depois, estava curada.
CURA DE CÂNCER EM ÓRGÃOS GENITAIS
O mais contundente desses casos é o de Dante André Manacorda, paulista, com 52 anos, um alto funcionário de uma indústria em São José dos Campos. Ele conta que estava com câncer, que havia se iniciado nos órgãos genitais há 13 anos, alastrando se pelo corpo a atingindo principalmente os pulmões.
Dante era ateu, e há vários meses vinha se tratando no Hospital do Câncer, em São Paulo, mas sem progressos. Já desenganado quanto à morte próxima e dolorosa, e quase sem conseguir andar, na terça feira, 4 de novembro de 1967, ele foi ate o Pátio do Colégio, onde recebeu uma bênção e tocou o osso do padre Anchieta. Na sexta-feira anterior ele estivera no hospital e mais uma vez fora radiografado, com resultados que confirmavam a gravidade de seu estado.
Na sexta-feira subseqüente, voltou ao hospital para novas radiografias e para, provavelmente, internar-se em definitivo. Só que os resultados dessas novas radiografias o apontavam como são. Outras radiografias foram feitas, confirmando sua cura. Para o próprio Dante foi difícil acreditar, como ele conta: “Para quem está preparado para morrer, é difícil acreditar uma salvação repentina, ainda mais para mim, que era ateu.” Uma das radiografias está no Vaticano.
CURADA DE CÂNCER
A enfermeira aposentada Maria Paula Vieira de Mattos afirma que a filha dela também foi curada graças a Anchieta. “Ela tinha 11 anos, quando apareceu um caroço atrás da orelha dela. Era um câncer. Fiquei desesperada, ela começou a fazer tratamento e ficou careca. Eu comecei a rezar para o padre Anchieta curar minha filha. E ele curou! Hoje ela tem 40 anos, está bem, saudável e nunca mais teve nada”, conta.
CURA DE INFECÇÃO
Devota de José de Anchieta, a comerciante Suzana Bedran, de 71 anos, acredita que deve a saúde de seu marido ao padre. Há oito anos, ele sofreu uma infecção na válvula do coração e quase morreu:
“O médico disse que ele só tinha 20% de chances de sobreviver. Passei a noite rezando para Anchieta com mais 80 pessoas. No dia seguinte, o médico disse que a infecção havia regredido”. Na época, o médico responsável pelo tratamento de seu marido emitiu um relatório apontando a cura repentina. O documento foi entregue ao arcebispo Dom Aluísio Pena e anexado ao processo de canonização.
O Santuário estava esquecido, o povo não sabia da existência do prédio nem da sua importância. Não conhecia a riqueza histórica do monumento nem seu valor. Anchieta não era conhecido. Com a canonização, ele foi restaurado. O Santuário revitalizado revigora a fé do povo em São José de Anchieta, aumenta a devoção. Também desperta o interesse turístico, artístico e cultural.”
Pe. Nilson Marostica, sj – Reitor do Santuário Nacional de São José de Anchieta